CAMPANHA OCUPACIONAL DO CARNAVAL

CARNAVAL

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Empresas conscientes promovem a prevenção à saúde de seus funcionários, falando de um assunto tão importante que são as infecções sexualmente transmissíveis (IST). O carnaval 2023 ocorrerá nos dias 20 e 21 de fevereiro, segunda e terça respectivamente. Em alguns locais, a quarta-feira de cinzas (dia 22) também é dada como feriado e a Work Sagety Program ajuda as empresas a trazer a tona, essa consientização, para que as pessoas envolvidas na prevenção ocupacional estejam bem informadas.

Doenças Sexualmente Transmissíveis

SOBRE A DST

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS. A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.

Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte.

Importante: A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.

Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais conhecidos são:

  • Herpes genital;
  • Cancro mole (cancroide);
  • HPV;
  • Doença Inflamatória Pélvica (DIP);
  • Donovanose;
  • Gonorreia e infecção por Clamídia;
  • Linfogranuloma venéreo (LGV);
  • Sífilis;
  • Infecção pelo HTLV;
  • Tricomoníase.

SINAIS E SINTOMAS

As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C. As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua).

O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual. E, quando indicado, avisar a parceria sexual. Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte. Por isso, é importante fazer exames laboratoriais para verificar se houve contato com alguma pessoa que tenha IST, após ter relação sexual desprotegida - sem camisinha masculina ou feminina.

Importante: O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, porque isso pode ajudar a identificar uma infecção sexualmente transmissível ainda no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde. E, quando indicado, avisar a parceria sexual.

Cada IST apresenta sinais, sintomas e características distintos. São três as principais manifestações clínicas das IST: corrimentos, feridas e verrugas anogenitais.

As principais características, de acordo com os tipos de infecções sexualmente transmissíveis, são:

Corrimentos

  • Aparecem no pênis, vagina ou ânus;
  • Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, dependendo da IST;
  • Podem ter cheiro forte e/ou causar coceira;
  • Provocam dor ao urinar ou durante a relação sexual;
  • Nas mulheres, quando é pouco, o corrimento só é visto em exames ginecológicos;
  • Podem se manifestar na gonorreia, clamídia e tricomoníase.

Importante: O corrimento vaginal é um sintoma muito comum e existem várias causas de corrimento que não são consideradas IST, como a vaginose bacteriana e a candidíase vaginal.

Feridas

  • Aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo, com ou sem dor;
  • Os tipos de feridas são muito variados e podem se apresentar como vesículas, úlceras, manchas, entre outros;
  • Podem ser manifestações da sífilis, herpes genital, cancroide (cancro mole), donovanose e linfogranuloma venéreo.

Verrugas anogenitais

  • São causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e podem aparecer em forma de couve-flor, quando a infecção está em estágio avançado;
  • Em geral, não doem, mas pode ocorrer irritação ou coceira.

HIV/aids e hepatites virais B e C

  • Além das IST que causam corrimentos, feridas e verrugas anogenitais, existem as infecções pelo HIV, HTLV e pelas hepatites virais B e C, causadas por vírus, com sinais e sintomas específicos.

Verrugas anogenitais - Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

  • É outra forma de manifestação clínica das IST. É uma síndrome clínica causada por vários microrganismos, que ocorre devido à entrada de agentes infecciosos pela vagina em direção aos órgãos sexuais internos, atingindo útero, trompas e ovários, causando inflamações. Esse quadro acontece principalmente quando a gonorreia e a infecção por clamídia não são tratadas;
  • Decorre de gonorreia e clamídia não tratadas;
  • Atinge os órgãos genitais internos da mulher (útero, trompas e ovários), causando inflamações.

DiagnósticoPrevençãoPainéis indicadores

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

O DCCI disponibiliza aos gestores e profissionais de saúde, assim como aos interessados na produção e análise epidemiológica, painéis de indicadores e dados básicos sobre o HIV/aids, sífilis e hepatites para o conjunto dos municípios brasileiros. Os painéis apresentam a distribuição municipal dos principais indicadores epidemiológicos e operacionais, visando a maior qualidade e tempestividade das tomadas de decisão realizadas por diferentes instâncias de gestão. Encontram-se disponíveis 19 indicadores de HIV/aids e 18 indicadores de sífilis, tabulados individualmente para cada um dos municípios.

Os painéis compreendem um conjunto de indicadores construídos tendo como fontes de dados as notificações compulsórias de HIV/aids no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), os registros dos casos no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel) e no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom), os dados obtidos no Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM) e os dados populacionais dos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponíveis no site do DataSUS. Ressalta-se que a qualidade de cada indicador apresentado depende, principalmente, das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação, como a frequência dos casos e o tamanho da população do município.

Assim sendo, é necessário levar em conta o tamanho do município, principalmente quando se observa a evolução no tempo, pois, em municípios de pequeno porte, pode haver oscilações acentuadas, decorrentes do pequeno número de casos/óbitos existentes.

Casos registrados

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) registra, entre janeiro de 2021 e dezembro de 2022, em Goiás, 3.071 casos de HIV e 1.188 casos de aids, divididos entre 892 do sexo masculino e 292 do feminino. A faixa etária de maior contaminação entre adultos é de 20 a 39 anos (56% dos casos).

No mesmo período, foram registrados casos de sífilis na população masculina e feminina e outros 1.186 casos de sífilis congênita - quando passa da gestante para o bebê).

Também foram notificados 1.514 casos de hepatite B, dos quais 825 no sexo masculino e 688, no feminino. Ainda de janeiro de 2021 e dezembro de 2022, oram registrados 1.014 casos de hepatite C - 589 do sexo masculino e 423 do feminino.

Yara Galvão (texto/ fotos)/Comunicação Setorial

REFERENCIAS:

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dst

https://www.saude.go.gov.br/noticias/17404-ses-promove-acao-de-prevencao-as-ists-no-carnaval-dos-amigos-2023

https://blog.uninassau.edu.br > carnaval-2023