CAMPANHA OCUPACIONAL DO MÊS DE MARÇO 

Um mês com muitas atenções.

EMPRESAS DO BRASIL APOIAM ESSA IDÉIA!

mês do AZUL, LILAS E AMARELO

a endometriose:

Conheça o maior e mais importante evento do setor de saúde do Brasil.

Neste mês, ocorre a campanha mundial do "Março Amarelo", destinada à conscientização a respeito da endometriose, uma doença que atinge aproximadamente 10% das mulheres em idade fértil, ou seja, cerca de 6 milhões de brasileiras.

A condição costuma ser comum entre mulheres jovens em período fértil e pode se manifestar logo após a primeira menstruação. A doença acontece devido ao crescimento inadequado do endométrio, tecido que recobre a parte interna do útero e descama na menstruação.

Quando acontece esse crescimento anormal, o tecido pode migrar e se implantar em órgãos da região pélvica, atingindo principalmente ovários, parte inferior do útero, intestino e bexiga, gerando um processo inflamatório no organismo da mulher.

O principal fator de risco para o desenvolvimento da endometriose, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), é o histórico familiar. O instituto apresentou dados que indicam um maior risco para mulheres com parentes de primeiro grau com a doença (mãe e irmãs), mas outros fatores podem favorecer a manifestação da doença, como ciclos menstruais irregulares, períodos menstruais muito longos (mais de sete dias de duração), não ter tido nenhuma gravidez e a presença de anomalia uterina.

Principais sintomas e diagnóstico

Um dos principais sintomas são as cólicas menstruais intensas e dor durante a relação sexual, mas também é possível ter dores pélvicas crônicas, sangramento intenso na menstruação, presença de nódulos ou cistos no útero, constipação, dores para urinar ou evacuar, náuseas e vômitos devido à dor intensa.

Por vezes, as dores causadas pela endometriose podem ser fortes a ponto de serem incapacitantes. (Fonte: Pexels)

Além disso, vale destacar os números divulgados pela Febrasgo, os quais indicam que até 50% das mulheres portadoras da endometriose podem sofrer com a infertilidade ou apresentar dificuldade para engravidar. Sendo este também um dos principais indícios da doença.

Dessa forma, a partir da análise do quadro clínico da paciente, o diagnóstico é feito pelo ginecologista. Em conjunto, é feito o exame físico de toque vaginal e também costuma ser necessária a ultrassonografia transvaginal ou ressonância magnética.

Tratamento da endometriose

A terapia medicamentosa costuma ser a indicada para o tratamento da endometriose, o que se dá a partir do uso de analgésicos e anti-inflamatórios para diminuir as dores constantes. Além disso, podem ser sugeridos métodos hormonais, como o uso de anticoncepcional ou a colocação do DIU.

Quando os remédios não são efetivos ou em casos mais graves da doença, pode ser necessária a intervenção cirúrgica. O procedimento pode ser feito de forma minimamente invasiva, a partir de técnicas de vídeo, laparoscopia ou cirurgia robótica.

Segundo a Febrasgo, diferentemente do uso de medicamentos, a cirurgia não visa minimizar sintomas. O objetivo da intervenção é realizar a remoção completa dos focos da doença, bem como restaurar a anatomia e preservar a função reprodutiva da mulher.

Ainda vale ressaltar que o tratamento da endometriose é comumente feito por uma equipe multidisciplinar, contando com o auxílio de profissionais como psicólogos. Isso, considerando que se trata de uma doença que afeta diretamente a qualidade de vida da paciente, podendo até mesmo favorecer o desenvolvimento de transtornos psicológicos em virtude dos altos níveis de estresse e situações constantes de desconforto.

o câncer de útero:

O câncer de útero é o terceiro mais frequente entre a população feminina no País (atrás do câncer de mama e de colorretal) e a quarta causa de morte de mulheres. Diante deste cenário, o Ministério da Saúde lançou a campanha Março Lilás com o objetivo de conscientizar a população sobre o tema e ajudar no enfrentamento do câncer de colo do útero.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), entidade federal vinculada ao Ministério da Saúde para controle do câncer no País, o Brasil deve registrar 16.710 novos casos de câncer de colo do útero no triênio 2020/2022.

Com a campanha, o Ministério pretende fazer com que este número seja reduzido e as mulheres conheçam as principais formas de cuidados, além de alertá-las sobre os sintomas iniciais da doença. Para tanto, a Pasta disponibiliza desde orientações de prevenção, acompanhamento ambulatorial, exames diagnósticos até os procedimentos cirúrgicos, químio e radioterapêuticos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente.

HPV

Também chamado de câncer cervical, o câncer do colo do útero é provocado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV, os chamados de oncogênicos. A infecção genital por esses vírus é muito frequente e na maioria das vezes não causa doença. São sexualmente transmissíveis e podem causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus.

Em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo – conhecido também como Papanicolau – e são curáveis na maioria dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame preventivo. O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas na fase inicial.

Prevenção

A principal forma de prevenção é a vacina contra o HPV, disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, em todas as Unidades de Saúde da Família, podendo prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais.

Outra forma de evitar a doença é diminuir o risco de contágio pelo HPV, que ocorre por via sexual, com o uso de preservativos durante a relação. Além disso, o exame preventivo deve ser feito periodicamente por todas as mulheres após o início da vida sexual, pois é capaz de detectar alterações pré-cancerígenas precoces que, se tratadas, são curadas na quase totalidade dos casos, não evoluindo para o câncer.
Com informações do Ministério da Saúde

o câncer colorretal no Estado de Goias:

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), orienta as regionais de saúde, ambulatórios e unidades hospitalares em geral a desenvolverem ações de promoção à saúde, conscientização, prevenção, rastreamento, diagnóstico e tratamento do câncer colorretal, com ênfase para o mês de março. A iniciativa faz parte de lei estadual, instituída no ano passado, para ações de combate e prevenção ao câncer do colorretal.

O objetivo é envolver toda a rede de atenção à saúde, desde a prevenção ao diagnóstico regionalizado, por meio das Policlínicas Estaduais de Posse, Formosa, Goianésia, São Luís de Montes Belos, Goiás e Quirinópolis.

Para o tratamento oncológico, estão as unidades hospitalares de referência, entre eles, os Hospitais Estaduais do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu; de Itumbiara São Marcos (HEISM), e o Hospital Padre Tiago na Providência de Deus (HPET), em Jataí. O tratamento é feito ainda nas Unidades de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), sob gestão municipal: Hospital Araújo Jorge, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Santa Casa de Misericórdia de Goiânia e de Anápolis e Hospital Evangélico Goiano, também em Anápolis.

Estimativas de casos

O número estimado de casos novos de câncer de cólon e reto (ou câncer de intestino) para o Brasil, para triênio de 2023 a 2025, é de 45.630 por ano. Desses, 21.970 são entre os homens e 23.660, entre as mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto ocupa a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes no País.

Em Goiás, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a incidência para para 2023 deve ser de 1.110 casos de câncer de cólon e reto, tanto em homens quanto em mulheres.

Também em março é lembrado o combate e a prevenção ao câncer de colo do útero, o Março Lilás. Essa doença ocupa a sexta posição entre os tipos mais frequentes de câncer. Nas mulheres, é o terceiro mais incidente.

O número estimado de casos novos do câncer do colo do útero para o Brasil, para o triênio de 2023 a 2025, é de 17.010 por ano, ou seja, um risco estimado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. Em Goiás, estimam-se 660 novos casos.

A meta da campanha é orientar a população goiana em geral para os riscos, sintomas e tratamento da doença. A iniciativa faz parte das ações da Semana Estadual de Combate e Prevenção ao Câncer de Colo de Útero e Colorretal, instituída pela Lei nº 21.238, de 12 de janeiro de 2022, e outorgada pelo Governo de Goiás. Pela legislação, a semana deve ser realizada, anualmente, na primeira semana de março.

Yara Galvão/Comunicação Setorial

Referências:

https://www.saude.go.gov.br/noticias/17529-marco-azul-marinho-alerta-para-combate-e-prevencao-ao-cancer-colorretal<br>

https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2022/marco/campanha-marco-lilas-um-alerta-para-a-prevencao-do-cancer-de-colo-de-utero

https://summitsaude.estadao.com.br/saude-humanizada/marco-amarelo-conscientizacao-sobre-a-endometriose/